É em Teresina, Piauí, que o jovem Armando Kauê, de 25 anos, se transforma cada vez mais em um profissional ímpar no mercado. Ele sempre gostou de desenhar, criar, colocar a imaginação para fluir. Só que agora toda essa criatividade foi canalizada para a sua nova paixão, a barbearia.
Ele confessa ter uma relação de amor com essa profissão que escolheu para a vida, juntamente com o sonho conjunto de ser, um dia, professor de artes. O jovem Armando Kauê, se une a milhões de outros brasileiros que, acima de tudo, querem trabalhar fazendo aquilo que amam.
Mas para chegar lá, fazendo sucesso como barbeiro profissional, ele entendeu que precisava, antes de tudo, de uma boa base para exercer sua profissão. Amor, força de vontade e foco são necessários, mas é o estudo que faz toda a diferença nessa fase crucial de qualquer jovem que anseia por entrar no mercado de trabalho.
A busca pelo conhecimento
Um curso profissionalizante te prepara para muitas situações. Te ensina desde a base da profissão, como ela surgiu, como evoluiu (e ainda evolui), teoria, prática, troca de experiências entre um instrutor e o aluno.
Mas, talvez, a parte mais nobre de um curso profissionalizante seja a capacidade de formar um profissional qualificado para exercer uma atividade, uma profissão, dar um norte para a vida de milhares de pessoas, ajudando a transformar vidas por meio da educação.
O Kauê sabia, desde cedo, que ele só conseguiria chegar longe enquanto profissional, se investisse suas energias em um curso. Ele conta que entrou em um curso profissionalizante do Instituto Mix de Profissões, no centro de Teresina, porque queria ser um profissional verdadeiramente capacitado, ser um dos melhores.
“O motivo que me fez entrar em um curso de barbearia, mais especificamente, foi meu gosto pela profissão. Eu sempre gostei de assistir aos cortes de cabelos e para mim, vendo aquela atividade, sempre foi muito satisfatório. Eu sempre gostei de aprender, de estar ligado às coisas novas, principalmente referente a desenhos e tudo que envolva a arte, tudo que é relacionado ao free style (estilo livre), tudo que for direcionado às questões artísticas, porque para mim cortar cabelo é, de fato, uma arte”, conta Kauê.
Uma bike, uma mochila, uma barbearia!
Você faz sua própria sorte, assim dizem alguns e, em tese, costuma ser verdadeiro. A ideia do Kauê é que se você se dedica à algo ou faz um esforço para alcançar seu objetivo, as chances de você conseguir são verdadeiramente altas. O sucesso depende, na maioria das vezes, exclusivamente do seu esforço.
Ele sempre soube que precisava pedalar muito para começar a fazer o seu nome na praça. E foi o que ele fez, literalmente. É pedalando pela ensolarada Teresina, e seus arredores, que o Kauê atende seus clientes.
Seja onde for, ele pega sua bike, seu case com os objetos e aparelhos de corte, e segue pedalando até a casa do cliente. Ele não esperou terminar o curso, o Kauê está desde já pondo em prática tudo que está aprendendo e criando contatos por vários pontos da cidade.
O sonho de abrir sua própria barbearia
O piauiense Kauê, que já tem sua clientela, sonha alto com seu futuro de barbeiro. Ele pretende abrir o quanto antes seu estabelecimento para poder acolher com conforto seus atuais, e futuros, clientes.
“Vou começar a construir a minha barbearia aqui mesmo em casa, em um espacinho destinado para atendê-los. É isso que eu pretendo em um curto prazo, montar minha barbearia e quando eu estiver no auge quero continuar estudando, em especial desejo fazer uma faculdade de artes. E quero combinar as duas coisas que amo fazer, uma que é cortar cabelo e a outra que é a minha paixão por desenhar, ser um professor de artes e um barbeiro profissional”, afirma Kauê.
O seu esforço paga o curso
Um dos benefícios de um curso profissionalizante frente a um curso técnico, ou até mesmo o superior, por exemplo, são os valores investidos. Geralmente o curso profissionalizante é muito mais barato para o aluno e, atualmente, tem praticamente o mesmo peso para atuação em determinadas profissões que outros segmentos educacionais oferecem.
O jovem Kauê conta que, ainda, não consegue sobreviver apenas com o dinheiro do seu trabalho, mas o curso ele já consegue pagar sozinho.
“Eu ainda não consigo sobreviver apenas com o dinheiro do meu trabalho, pois eu comecei a pouco tempo. Creio que estou estudando a pouco mais de cinco meses. E o interessante nisso tudo é que em tão pouco tempo eu já estou me destacando e sendo reconhecido entre os colegas e meus clientes. Por enquanto eu esbarro na dificuldade de locomoção. Não ter um local físico para atender os clientes atrapalha um pouco, mas, mesmo com poucos clientes, eu já consigo pagar o meu curso com o dinheiro dos cortes de barba e cabelo e, inclusive, ajudar aqui em casa, pagando algumas coisas”, enfatiza.
Dinheiro não é tudo!
Neste exato momento há milhões de jovens pesquisando na internet informações sobre profissões mais lucrativas do momento e quais os cursos disponíveis para essas atividades. Mas para o Kauê o importante não é apenas o fator financeiro. O dinheiro é relevante e essencial, sim! Mas focar só na remuneração pode lhe custar frustração profissional, por isso ele deixa o recado de fazer o que você sonha em fazer, focar naquilo que se tem paixão.
“Eu entrei no curso sabendo que ele ia me ajuda financeiramente também, mas não entrei nesse curso, e nessa profissão, visando apenas dinheiro. Claro que ele é sempre muito bem-vindo, ajuda muito a gente a realizar nossos sonhos, mas mais importante que o dinheiro é a satisfação de você estar fazendo aquilo que você gosta, aquilo que você faz e se sente bem, acho que isso é o mais importante”, reforça Kauê.
Ele enfatiza ainda que é preciso lutar, persistir e jamais desanimar. “Corram atrás de seus sonhos, deixem a preguiça de lado. Por mais que existam dificuldades é bom levantar a cabeça e dar a volta por cima. Não espere por ninguém não, você é que deve ir atrás dos seus próprios sonhos, porque se você não for, quem irá por você? Você é que tem que lutar pelos seus objetivos e só você é capaz de realizar aquilo que você deseja”, finaliza.