É difícil imaginar uma sociedade sem eletricidade na atualidade. Essa força invisível move basicamente tudo em nosso mundo. Graças a eletricidade e a internet (que também precisa de energia) você está conseguindo acessar esse artigo. A profissão de eletricista é uma das atividades autônomas em alta no Brasil, devido a constante necessidade de mão de obra e da demanda do setor de construção civil.
Antes de pensar em entrar na profissão saiba que essa é uma atividade que pode envolver riscos, isso porque a eletricidade, como todos sabemos, vital para nossa sobrevivência, requer um manuseio adequado e de profissionais altamente qualificados, qualquer descuido pode fazer com que a pessoa leve um choque, cause um curto circuito, queime aparelhos e, em casos mais graves, pode até mesmo ser eletrocutado.
Evolução do setor elétrico
Se tem uma coisa que temos certeza é que tudo evolui, geralmente para melhor, trazendo benefícios como conforto e segurança, assim aconteceu no mundo da eletricidade. Novos padrões surgiram, novas ferramentas, novos aparelhos para otimizar a distribuição de energia.
Mas, de onde vem o conhecimento para se atualizar no mercado? Como o eletricista autônomo pode acompanhar todos esses processos evolutivos? A resposta é simples: cursos profissionalizantes.
Atualmente existem vários no mercado, entre eles o do Instituto Mix de Profissões, de Eletricista Residencial e Predial. Mais do que ter conhecimento básico em energia, é preciso estar por dentro das novas normas, legislações e trocar ideias com outros profissionais, fundamental para o bom andamento de qualquer profissão.
Áreas de atuação do eletricista
Eletricistas, de forma geral, têm três áreas de atuação no mercado que são: a residencial, predial e a industrial. Em todas essas áreas uma capacitação, um conhecimento aprofundando sobre a eletricidade, é vital para o profissional mesmo com experiência.
Seja qual for sua área nas três opções acima, o profissional terá que elaborar projetos elétricos, vistoriar instalações em andamento, executar as instalações elétricas (sempre seguindo as normas de segurança e os padrões de instalações elétricas nacionais), realizar a manutenção preventiva, corretiva e preditiva e, também, elaborar propostas comerciais, além, é claro, de saber atender bem seus clientes, de forma cortês e didática sobre as atividades necessárias, tendo em vista que ele terá que explicar para leigos no assunto, o porquê dessa ou daquela instalação elétrica.
Manutenção sempre em alta
Mais do que fazer instalações e projetos novos em residências, edifícios e indústrias, os eletricistas costumam fazer muitas manutenções. Isso porque grande parte das residências e edifícios ao longo dos anos vão ganhando carga extra no consumo de energia.
Mais um aparelho de ar condicionado, mais uma geladeira, mais um equipamento aqui e ali, bem como as mudanças nas tomadas e dos padrões elétricos que deixam o ambiente mais seguro e menos propenso a acidentes como curto circuitos.
A manutenção preventiva é um grande nicho de mercado para os eletricistas e, basicamente, é um conjunto de ações administrativas e técnicas com o objetivo de manter ou recolocar as instalações de forma adequada.
Eletricista e as formas de manutenção
Existem, como já vimos, três áreas de atuação, a residencial, predial e industrial, a área de manutenção pode ser dividida de três formas: a manutenção preventiva que inspeciona e faz ações para manter os aparelhos e instalações em pleno funcionamento de forma segura, eliminando possibilidades e situações que possam causar defeitos e acidentes elétricos. Todas as residências, edifícios e empresas, deveriam passar por manutenção elétrica frequentemente.
Outra forma de manutenção é a preditiva, que é uma planejamento e acompanhamento dos dispositivos e equipamentos, segundo a sua vida útil. A substituição dessas instalações é feita de acordo com a vida útil indicada pelo fabricante ou pelo limite estabelecido pelo responsável pela manutenção.
Observando a eficiência energética
Por exemplo, um aparelho, após anos de uso, sofre com o desgaste e com isso acaba consumindo muito mais energia elétrica para alcançar sua eficiência. Perde a rede elétrica que fica sobrecarregada e perde o cliente que terá uma conta de luz muito mais salgada para pagar.
E temos a manutenção corretiva. A mais comum no dia a dia da população e dos eletricistas. Consiste em consertar um equipamento, uma instalação ou dispositivo após ele dar defeito. Geralmente é preciso realizar essa manutenção quando não realizamos as outras manutenções, a preventiva por exemplo, de forma adequada. O que pode acarretar valores mais elevados para reparar as instalações.
Atendimento ao cliente
Tão importante quanto saber realizar um bom trabalho no campo da eletricidade, é saber conversar e explicar para quem reside em uma casa ou é proprietário de um estabelecimento os problemas existentes quanto as instalações elétricas.
Você, enquanto eletricista, deve deixar claro a situação para seus clientes, sem nunca “aumentar” o problema ou cobrar mais do que realmente for o justo a ser sobrado. O uso do bom sendo, seja em qualquer profissão, é indispensável. Saber explicar situações de risco também é fundamental para pessoas leigas no assunto.
Muitas vezes a população desconhece os riscos de uma “gambiarra”, cabe a você explicar os perigos que aquela residência, edifício ou indústria, estão correndo com aquela atual instalação. E mais uma vez, vale forçar, a necessidade de um curso profissionalizante na área, além de preparar o profissional nas áreas técnicas, um curso vai ajudar o eletricista a trabalhar de forma ética e saber realizar uma boa comunicação com seu cliente e, também, gerir da melhor forma possível seu negócio, empreendimento, sua gestão financeira.
Acompanhe mais informações sobre esse setor no vídeo abaixo.