Embora seja um tema difícil de tratar, falar abertamente sobre o câncer, principalmente no Outubro Rosa, pode ajudar a esclarecer mitos e verdades e, com isso, aumentar o conhecimento e diminuir o temor associado à doença. Um em cada três casos de câncer pode ser curado se for descoberto logo no início.
Mas muitas pessoas, por medo ou desinformação, evitam o assunto e acabam atrasando o diagnóstico. Por isso, é preciso desfazer crenças sobre o câncer, para que a doença deixe de ser vista como uma sentença de morte ou um mal inevitável e incurável.
Alguns tipos de câncer, entre eles o de mama, apresentam sinais e sintomas em suas fases iniciais. Detectá-los precocemente traz melhores resultados no tratamento e ajuda a reduzir a mortalidade. Suas mamas são únicas, assim como você.
É comum que uma das mamas seja maior que a outra ou que tenham formatos diferentes. Quando a mulher conhece bem o seu corpo, ela pode perceber mudanças que são normais nas mamas e ficar alerta para um sinal ou sintoma suspeito de câncer de mama.
A informação pode ajudar a salvar vidas. Por isso separamos as dúvidas mais frequentes entre as mulheres sobre o assunto para buscar levar informações úteis que podem ajudar a salvar vidas.
O que é câncer de mama?
É uma doença resultante da multiplicação de células anormais da mama, que forma um tumor com potencial de invadir outros órgãos. Há vários tipos de câncer de mama.
Alguns se desenvolvem rapidamente, e outros, não. A maioria dos casos tem boa resposta ao tratamento, principalmente quando diagnosticado e tratado no início.
O câncer de mama é comum no Brasil?
Sim. É o tipo mais comum, depois do câncer de pele, e também é o que causa mais mortes por câncer em mulheres.
Só as mulheres têm câncer de mama?
Não. Homens também podem ter câncer de mama, mas isso é raro, mas é importante aproveitar a data do Outubro Rosa para buscar mais informações a respeito. (apenas 1% dos casos).
O que causa o câncer de mama?
Não há uma causa única. Diversos fatores estão relacionados ao câncer de mama. O risco de desenvolver a doença aumenta com a idade, sendo maior a partir dos 50 anos.
5 Fatores de risco!
A presença de um ou mais desses fatores de risco não significa que a mulher terá, necessariamente, a doença.
Comportamentais/ambientais:
– Obesidade e sobrepeso após a menopausa;
– Sedentarismo (não fazer exercícios);
– Consumo de bebida alcoólica;
– Exposição frequente a radiações ionizantes (raios X, mamografia e tomografia);
– História reprodutiva/hormonais;
– Primeira menstruação (menarca) antes dos 12 anos;
– Não ter tido filhos. Primeira gravidez após os 30 anos;
– Parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos;
– Ter feito uso de contraceptivos orais (pílula anticoncepcional) por tempo prolongado;
– Ter feito reposição hormonal pós-menopausa, principalmente se por mais de cinco anos;
– Hereditários/genéticos.
História familiar de:
– Câncer de ovário;
– Câncer de mama em homens;
– Câncer de mama em mãe, irmã ou filha, principalmente antes dos 50 anos;
– A mulher que possui alterações genéticas herdadas na família, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2, tem risco elevado de câncer de mama;
– Apenas 5 a 10 % dos casos da doença estão relacionados a esses fatores.
É possível reduzir o risco de câncer de mama?
Sim. Manter o peso corporal adequado, praticar atividade física e evitar o consumo de bebidas alcoólicas ajudam a reduzir o risco de câncer de mama. A amamentação também é considerada um fator protetor.
A saúde é um direito da população e dever do Estado. Para informações sobre o Outubro Rosa e os serviços de saúde de sua cidade, procure a Secretaria Municipal de Saúde.
Leia mais informações no site do Instituto Nacional de Câncer